Como Assassinar Uma Democracia

Inofensivo, até ser tarde demais. Como assassinar uma democracia é um livro que apregoa, acima de tudo, a vigilância. Vigilância sobre todos, mas também sobre si mesmo. Permanecer alerta é um atributo de quem age com precaução para não correr riscos desnecessários. A psicologia e a tecnologia avançaram de tal forma que é possível a manipulação de opiniões em massa. Conhecer as técnicas é imprescindível para evitar ser gado em um jogo obscuro. Conhecer-se, acertadamente, se faz necessário. Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses, a conhecida frase de Sócrates está sempre além de seu tempo. Se pensarmos metaforicamente, conhecer nossas fraquezas, fragilidades, desejos e medos possibilitará conhecer e reconhecer o mesmo na sociedade (o universo) e nos deuses (o poder abstrato). Sempre deve haver questionamentos sobre tudo que se se refere ao poder, a democracia, ao voto e a liberdade. A democracia demanda equilíbrio de poder, e, acima de tudo, responsabilização dos atos em desacordo as normas constitucionais e éticas.